Violeta, a espiritualidade

Violeta é a cor da transformação, da transmutação e da espiritualidade. Auxilia na transição das dimensões materiais para as espirituais e inspira a tranqülidade.
Brincos e colares compostos com crochê, pérolas de vidro e com cristais.

Fios dourados com calor

" E nas noites de frio, serei o teu cobertor. Quentarei o teu corpo com meu calor. Ah, minha santa, eu te juro, por Deus, nosso Senhor, nunca mais minha morena eu foi fugir do teu amor." (Espere por mim morena, Gonzaguinha, 1977).
Cachecol e gola, tecidos em crochê com fios dourados.

O frio e os fios

No frio, as noites são longas e as manhãs costumam brilhar intensamente. Os fios aquecem, confortam. Tecidos, trazem a beleza e as cores para brilharem na luz dos dias e das noites.
Detalhes de criações em fase de tecimento.

Muranos coloridos

Um arco-íris, um carrosssel. As cores giram e refletem no céu. "Se essa rua, se essa rua fosse minha, eu mandava, eu mandava, ladrilhar com pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes para o meu, para o meu, amor passar", como na cantiga de roda.

Colares de contas de vidro de murano coloridas, compostos com porcelana.

Jaspe, a mãe de todas as pedras

A jaspe, ou pedra manchada, é um quartzo encontrado no Brasil, Madagascar, Austrália e Índia. É uma pedra opaca cuja variedade mais comum é o vermelho escuro, quase marrom. É a pedra dos signos de Touro e Virgem, dos planetas Saturno e Vênus, do elemento terra, dos chacras laríngeo e coronário e do Orixá da Justiça, Xangô.
Considerada a mãe de todas as pedras, é protetora da maternidade e combate as doenças do aparelho reprodutor feminino e do sistema circulatório. É também indicada para o fígado, estômago, excesso de peso e de gordura. Proporciona calma e relaxamento e auxilia na liberação de medos e eventos traumáticos. Repele os influxos negativos e ajuda a manter os pés na realidade e a expandir o senso de responsabilidade.
A pedra sabão, cujas contas compõem o segundo colar, é indicado para fortalecer o sistema imunológico e combater as difunções do aparelho endócrino.

Colares compostos com jaspe lapidada, contas de madeira, de bambu, de porcelana e de pedra sabão.

Sodalita, equilíbrio e criatividade

A sodalita, ou pedra do sal, pode ser encontrada no Brasil, na África e na Índia. É a pedra do signo de Sagitário, do planeta Vênus e de Iemanjá, a Rainha das Águas.
A sodalita é considerada terapêutica para quem necessita acalmar e fortalecer o corpo. Ajuda a evitar doenças inflamatórias e infecciosas, a melhorar o equilíbrio emocional, a auto-confiança e o pensamento lógico. Atua nas glândulas e no chacra laríngeo. Na meditação é fonte para descobrir o essencial para a vida. A sodalita possui também propriedades tranquilizantes, acalma energias agressivas.
Na Grécia Antiga era a pedra dos artistas. Eles a carregavam consigo para ampliar a capacidade criativa, aumentar a inspiração.

Cordão com pingente de sodalita lapidada, composto com contas de porcelana e cascalho de ônix.
O ônix, desde a Antiguidade, é tida como uma pedra poderosa para combater a magia negra e para neutralizar os influxos negativos de pessoas e do ambiente.

Cultura nordestina, um blog para conhecer

"Riscar a faca é brigar. Pegar o beco é ir embora. Dar fé é perceber alguma coisa. Trepar num pé de pau é subir numa árvore. Zoada é barulho. Rir dos outros é mangar. Quem entra sem licença, emburaca. Sinal de espanto é vôte!!! Agonia é aperreio ou gastura. Então é iapôis. Correr atrás de alguém é dar carreira. Fofoca é resenha. Estouro se chama pipoco. Travessura é presepada. Paquerar é se inxerir. Distraído é aluado. Avexado é com pressa. Cão chupando manga é pessoa muito feia".
Estas e muitas outras expressões típicas do falar do povo nordestino você pode conhecer no blog do Marcos França. No Cultura Nordestina há curiosidades, contos, poemas, impressões e reflexões sobre a cultura brasileira e, em especial, a nordestina. No blog também são publicados artigos de colaboradores.
O Marcos é bancário, marido, pai e avó e quer, com o seu trabalho, contribuir para que a cultura de sua região seja cada vez mais conhecida. Ele quer enfatizar uma das maiores riquezas do Brasil: a diferença.
CULTURA NORDESTINA - http://culturanordestina.blogspot.com/

UM ADEUS POR DESPEDIDA, cantada pelo cordelista Olho de Gato

Trecho do documentário "Nordeste: cordel, repente e canção", produção de Tânia Quaresma, 1975. A canção do poeta João Batista da Silva, cantada pelo cordelista Olho de Gato, é uma das formas da Literatura de Cordel.

Coral amarelo, um animal marinho

O coral é um animal marinho que vive em colônias, enfeitando as profundezas do fundo do mar. O coral, muitas vezes é confundido como uma espécie de planta ou de mineral. A beleza dos corais pode ser vista em diferentes cores: vermelho, róseo, amarelo-alaranjado.
O coral amarelo-alaranjado pode ultrapassar meio metro de altura e é encontrado nas águas do Mediterrâneo Ocidental e do Atlântico Oriental, entre Portugal e o Golfo da Guiné.

Colar composto com uma peça de coral amarelo-alaranjado, cristais e contas de porcelana.

Pimenta, proteção contra a inveja

Os brasileiros são pessoas crentes, religiosas ou não. São devotos; põem fé em Deus e em Cristo; em Buda e em Oxalá; em seres Encantados e em Krishna; em Espíritos de Luz e da Floresta, em Santos e Anjos. E há até brasileiros que não acreditam em nada; com muita fé. Os brasileiros crêem no bem e no mal; na sorte e no azar. Apegados às suas crenças, se valem de uma infinidade de objetos que guardam mistérios a fim de obter a proteção divina; para atrair o bem e para afastar o mal. Escapulários, patuás, amuletos, talismãs e medalhas são alguns exemplos de signos da fé e da crença dos brasileiros.

Colares

Pulseiras

Oração contra a inveja e o mau-olhado. Gloriosos São Sebastião, São Jorge, São Lázaro, São Roque, São Benedito, São Cosme e São Damião. Todos vós, bem-aventurados santos do céu, que curais e aliviais os enfermos, intercedei junto a Deus por mim, vosso servo. Vinde, gloriosos santos, em seu auxílio. Fechem-se os olhos malignos, emudeçam as bocas maldosas, fujam os maus pensamentos e desejos. Por esta cruz serei defendido. Por esta cruz serei defendido. Por esta cruz estarei livre (fazer o sinal-da-cruz três vezes com um crucifixo). Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo; para sempre seja louvado. Rezar, em seguida, um Pai Nosso e três Ave-Maria.

Colares e pulseiras com pimentas vermelhas, argolas e contas de vidro de murano, correntes, medalhas, cascalho de coral e cristais.

A bolsa da Lidiane

A Lidiane é feliz. Ama o seu filho e o seu marido, os amigos, a família. A Lidiane ama a cor verde e nem sabe explicar o por quê; é cor preferida e só. No último final de semana, ela se encantou com esta bolsa verde de chantung, estruturada com pontos de crochê e enfeitada com flores, pérolas e muranos. Lidiane nem hesitou em levá-la para casa e, desde então, passeia com ela. Se alguém perguntar qual a razão de ter gostado tanto desta bolsa, a Lidiane dirá, de pronto: " ela é muito especial."

Bolsas e rosas

(vendida)
" Simplesmente as rosas exalam o perfume que roubam de ti. " (As rosas não falam, Cartola, 1976).
Bolsas confeccionadas em linho, costuradas a mão e estruturadas com pontos de crochê em fios de algodão. Os chaveiros que acompanham as bolsas são compostos com sementes de jarina, açaí, contas de madeira e de resina acrílica e madrepérolas em forma de pequenas estrelas.
A modelo que fez as bolsas posarem para a foto é a Camila.

Ágata, um poderoso cristal

A ágata é um agregado de quartzo e pode ser encontrado em diversas cores. Está associado aos signos de Gêmeos e Virgem, ao elemento terra e aos planetas Terra e Mercúrio.
Terapeutas atribuem a ágata um grande poder de cura e de auxílio no equilíbrio físico e mental. Ajuda a desenvolver a auto-confiança, a coragem e aumenta a vitalidade. É utilizada também como pedra de proteção contra roubos; para afastar energias negativas e para atrair dinheiro.

Colar de cascalho de ágata da cor pêssego composto com cristais e peças de madeira.

Um bolero, lero, lero

" Um casaco bordô, um vestido de veludo pra você usar. Um vestido de bolero lero, lero, lero, já mandei comprar. Se o casaco for vermelho, todo mundo vai usar. Saia verde, azul e branco, todo mundo vai usar. Apesar dessa mistura, todo mundo vai gostar. É que debaixo do bolero,lero, lero, lero, tem você iaiá." (Um vestido de bolero, de Dorival Caymmi, 1944).

Bolero preto de crochê confeccionado com dois tipos de fios acrílicos diferentes.
A modelo debaixo do bolero é a Elise.

Zélia

"No final, tudo dá certo. Se ainda não deu certo é porque ainda não acabou." Zélia Gattai.

Amazônia, por Thiago de Mello

Jupati, fruto da Amazônia

A semente de jupati é comestível e adquire a cor castanha quando amadurece. É proveniente de uma palmeira da Amazônia cuja altura pode atingir 45 metros. As folhas da palmeira são aproveitadas para confeccionar chapéus.Colares de semente de jupati compostos com muranos e contas de porcelana.

Jarina, fruto da Amazônia

A semente da jarina, conhecida como "marfim vegetal" vem da Amazônia e sua utilização em joalheria tem sido bastante difundida para substituir o marfim de origem animal, os dentes de elefante.
A jarina polida tem uma forma que lembra um ovo e é tão dura como um dente de elefante e, por isso, se presta também à esculturas.
Colares com jarina, madeira, discos de coco, muranos, madrepérolas, sementes de saboneteira e contas de porcelana.

Cadernos de mulher

Caderno de mulher se parece muito com bolsa de mulher; tem coisas nele que até Deus duvida.

Existe caderno que é agenda; marca compromisso, dia de aniversário e de reunião, endereços e telefones. Foi feito para lembrar e pode ser acrescido de alguns "acessórios" importantes, que andam com ele de tempos em tempos.

Contas de água, de luz, de telefone, carnês de crediário e mais boletos de fatura são encaixados entre as páginas como se fossem marcadores.

A papelada fica acomodada nas páginas para serem lembradas e são retiradas para serem esquecidas até o próximo mês, data do retorno. O caderno que é agenda comporta todo tipo de coisa para ser lembrada.

Existem cadernos que guardam somente receitas; da avó, da mãe, de uma amiga. Bolos, tortas doces e salgadas, docinhos de festa, panetone de Natal. Humm...delícias para ocasiões frugais e especiais. Existem cadernos apropriados, que se compram ou que se ganham, em que está impressa a indicação para o uso: "caderno de receitas", ou, simplesmente "receitas".

Para alguns casos, o fabricante deveria imprimir, logo abaixo, um sub-título: "que nunca irei cozinhar", por absoluta falta de tempo e paciência, ou por cansaço.

Há também os cadernos que falam: os diários. Falam de pessoas amadas e do amor. De fatos importantes de cada dia. Falam bem e mal dos outros. Contam histórias, revelam segredos, mostram idéias e pensamentos. Os cadernos feitos diários são o passado e o presente, todos os dias.

Cadernos de apontamentos, de anotação; de recortes da memória, recordação. Todos são importantes para a mulher; neles se guarda ou se esconde tudo o que se quer, com as próprias mãos.

A madrepérola lapidada

O ser humano transforma as formas. As conchas se tornam madrepérolas e acabam ganhando contornos, cores e a sensibilidade do artesão que as tranformou em diferentes formas. Colares de madrepérolas lapidadas na cor natural das conchas e tingidas de cinza azulado e mel dourado. Peças compostas com cristais e muranos.

O fim da escravidão

No dia 13 de maio de 1888, foi assinada a lei que aboliu a escravidão no Brasil. Cento e vinte anos depois, 49% da população brasileira é negra, 49% branca e 2% indígena, diz o IBGE.
Há muitos que não festejam esta data, mas sim o 20 de novembro, dia da morte de Zumbi, dia da Consciência Negra.
Entretanto, existem manifestações da memória, tradições e rituais que ainda consideram o 13 de maio como um marco importante, ou uma referência a mais nas lutas dos povos de origem negra contra a escravidão no Brasil.
Hoje tem festa nos quilombos. Tem Tambor de Crioula, no Maranhão. Café e bolo nos terreiros de Umbanda para saudar os Pretos-Velhos e não vai faltar o Jongo no Rio de Janeiro. O tum tum do couro dos tambores vai soar a noite toda até de manhã.

O JONGO NO QUILOMBO SÃO JOSÉ, RIO DE JANEIRO

Madrepérola, a força das águas

A madrepérola, ou a mãe da pérola, guarda a força das águas. A correnteza, a maré, o movimento das águas doces e salgadas. Guarda também a força do animal, pois é proveniente de conchas. A madrepérola é a face interna de algumas conchas que refletem as cores do arco-íris, quando exposta a luz. A composição da madrepérola é semelhante a da pérola e pode ser encontrada em diferentes tipos de moluscos marinhos e dos rios, assim como as pérolas.

A leveza dos muranos suspensos

"Achamos todos que é impensável que o grande amor da nossa vida seja algo leve, algo que não pesa nada." (A insustentável leveza do ser, de Milan Kundera).
Colares de muranos suspensos em fio de aço dourado.

Mirtes, a mãe do noivo

O Maurício casou com a Adriana no dia 10 de maio, véspera do Dia das Mães. Esta é a Mirtes, a mãe do noivo, do Fernando e do Felipe. Quando terminou a festa, a Mirtes fez pose para mostrar a sua estola prateada de crochê, feita com exclusividade para ela usar neste dia tão especial. Um viva para os noivos! Um viva para a Mirtes e para todas as mães!

Mamãe elefante

Mamãe elefante tem seis filhinhos. Todos os seis são iguaizinhos, a cara do pai. Nasceram virados para a lua; três para a crescente e três para a cheia. Eles têm e distribuem muita sorte.
Adorado e sagrado para alguns dos povos do Oriente, dizem que o elefante tem boa memória: "memória de efefante" . Quem possui tal memória só pode ser um sábio. O elefante é símbolo de sabedoria, a ciência de bem viver.

Colar com corrente e medalhão em ouro velho, cristais da cor salmão; transpassado por fita acrílica.