"Se às vezes digo que as flores sorriem
E se eu disser que os rios cantam,
Não é porque eu julgue que há sorrisos nas flores
E cantos no correr dos rios...
É porque assim faço mais sentir aos homens falsos
A existência verdadeiramente real das flores e dos rios.
Porque escrevo para eles me lerem sacrifico-me às vezes
À sua estupidez de sentidos...
Não concordo comigo mas absolvo-me,
Porque só sou essa cousa séria, um intérprete da Natureza,
Porque há homens que não percebem a sua linguagem,
Por ela não ser linguagem nenhuma." Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXXI"
Amor Paz e Luz! Beijos e Gratidão!
sábado, 14 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Flores no canteiro, colar de crochê
"O canteiro está molhado.
Trarei flores do canteiro,
Para cobrir o teu sono.
Dorme, dorme, a chuva desce,
Molha as flores do canteiro.
Noite molhada de chuva,
Sem vento, nem ventania,
Noite de mar e lembranças..." O canteiro está molhado, Cecília Meireles.
Amor, Paz e Luz! Gratidão e Beijos!
Trarei flores do canteiro,
Para cobrir o teu sono.
Dorme, dorme, a chuva desce,
Molha as flores do canteiro.
Noite molhada de chuva,
Sem vento, nem ventania,
Noite de mar e lembranças..." O canteiro está molhado, Cecília Meireles.
Amor, Paz e Luz! Gratidão e Beijos!
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